Autor: Jonathan Carter
Editora: Arwen
Ano: 2016
Sinopse: Michael é um
professor que, ao se aventurar pelas dunas do deserto, encontrou um tesouro
inestimável. Lorenzo é um policial devoto que investiga o assassinato de um
padre na Itália. Num bairro mexicano tranquilo, mora Francisco, um senhor que
dedicou sua vida para estudar a humanidade. Pessoas diferentes em partes
distintas do mundo, mas todos eles têm algo em comum: em suas mãos está o
segredo do Vaticano.
Resenha:
Caramba!!
Fazia muito tempo que eu não terminava um livro tão rápido... Comecei pela
manhã e à noite já estava finalizado. Livro curto, narrativa simples, um bom
entretenimento.
O
livro já começa com uma perseguição dentro do Vaticano. Um homem, armado,
corria atrás de um padre que carregava em suas mãos algo que precisava proteger
a todo custo, algo que continha algum tipo de verdade sobre os nossos
antepassados.
Após
matar o padre Josué e pegar o pacote, o homem de capuz correu pela Basílica até
chegar na frente do prédio, onde fez uma prece silenciosa e encerrou com o
sinal da cruz, pedindo perdão pelo seu pecado.
O
Capitão Lorenzo e a Sargento Sheila investigam a morte do padre Josué, que
também era amigo pessoal do Capitão. Lendo seu diário, os policiais descobrem
que o padre estava trabalhando com uma nova tradução de papiros antigos que já
haviam sido traduzidos. Porém, se a revelação se provasse verdadeira, os
registros precisariam ser ocultados. A suspeita é de que esses documentos em
aramaico haviam sido escritos por algum seguidor próximo de Jesus Cristo, porém
as páginas do diário que talvez descrevessem algo sobre o conteúdo, haviam sido
arrancadas.
Michael
Jones é um professor de história da Universidade do Cairo, especialista em
Egiptologia. Catherine Brown, também professora na mesma Universidade, era
especialista em Geologia. Os dois eram amigos (apesar dos sentimentos mais
profundos que Michael tinha receio em revelar) e estavam em Jerusalém, não a
trabalho, e sim por um pouco de turismo.
Durante
a viagem, Michael e Cath entram em uma caverna no Mar Morto apenas para se
protegerem do sol, mas acabam descobrindo inscrições nas paredes, além de uma
estatueta de ouro do deus Viracocha (deus inca responsável pela criação). A
partir daí começam a pesquisar como seria possível uma estatueta de um deus
inca ter ido parar em uma caverna em Jerusalém.
No
México, Francisco, descendente dos maias, estudante de vários idiomas, além de
ser formado em Medicina Veterinária e História, aguardava seus companheiros
para um encontro de todos os doze membros da seita que reunia os chamados Sumo
Sacerdotes, cada um de uma nacionalidade diferente, com uma crença diferente,
unidos pelo mesmo propósito: proteger os segredos que não devem ser divulgados.
O
enredo do livro trata da relação entre as culturas e crenças egípcias, maias,
incas, astecas, além da possível existência da vida extraterrestre, como o elo
de ligação entre elas. Afinal, como é possível a construção das Pirâmides do
Egito, do Macchu Picchu, das Estátuas da Ilha de Páscoa, em lugares tão
distantes uns dos outros e com uma tecnologia tão parecida? Impossível não
lembrar daquele programa Alienígenas do Passado, que aborda exatamente esse tema,
sobre o desenvolvimento das civilizações e suas crenças, relacionados a
evidências de vida extraterrestre.
Junto
a este tema polêmico, o autor também dá lugar à eterna busca por poder, até
onde o ser humano é capaz de ir nessa busca e o quanto isso pode influenciar
suas atitudes. A busca por poder aliada às informações que devem se manter
secretas e escondidas do restante do mundo, fazem com que esse mistério seja
devorado em um período aproximado de doze horas.
Se
você, como eu, gosta de temas polêmicos, relacionados à história do
cristianismo e também às evidências e especulações sobre a existência de vida
extraterrestre, O Segredo do Vaticano é um prato cheio!
“Rolos
serão encontrados nos Açores e nas cavernas. Falarão sobre civilizações antigas
e ensinarão aos homens sobre coisas há muito passadas. Os rolos falarão sobre
coisas do céu. Os sinais serão cada vez mais numerosos. As luzes do céu são
vermelhas, verdes e azuis. São velozes, rápidos. Alguém vem de longe e quer
conhecer os homens da Terra. Reuniões já estão acontecendo em segredo. Mas quem
viu realmente permanecerá em silêncio. (Papa João XXIII)”
acho incrível quando um livro consegue ter esse poder sobre o leitor, fazendo-o questionar, mas se prender a trama
ResponderExcluirhttp://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/
Foi bem divertido Thaila, gostei bastante do assunto!
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