Autor: Lauro Trevisan
Editora: Butterfly
Sinopse: O consagrado escritor Lauro Trevisan, desta vez, quer provocar no leitor a reflexão e o sorriso. Com uma linguagem bem-humorada, ele nos apresenta uma espécie de “guia do alto-astral”, com 52 conselhos, um para cada semana do ano, convidando-nos a desenvolver um olhar positivo perante a vida e a descobrir sempre o lado bom das coisas. Entre outras palavras de ânimo, o autor dá dicas de como nos libertar do estresse cotidiano e como ter pensamentos positivos diante dos obstáculos da vida. Ele deixa claro que não é fácil, mas, possível. Para Lauro Trevisan, rir é o melhor remédio, sempre!
Preciso admitir: não sou muito fã
deste tipo de livro, o que me dificulta bastante a manter certa assiduidade na
leitura dele. Então precisei criar uma técnica: todo dia lerei um dos conselhos
já ao acordar.
Falhei, né?
Ele ficou no meu quarto, ao meu
alcance um tempão... Mas enfim dei conta! Tentarei ser o mais correta possível,
uma vez que sei que várias pessoas podem fazer uso de um livro assim.
A proposta do autor é realizar
reflexões nos leitores, com temas que tratam sobre viver bem. Que, apesar de
nossas vidas corridas, devemos nos esforçar para viver bem.
A pegada é bastante religiosa,
coisa que não imaginei que seria (sou contra você ser bom porque a religião
ensinou e cobra isso ou usar a fé como uma muleta). Mas alguns trechos até que
podem ser bem utilizados, outros foram contra o que penso... Como por exemplo,
o trecho do conselho 2 (“Chegou a hora de voltar ao paraíso), onde ele diz que
a felicidade tornou-se o paraíso (depois de Adão e Eva serem expulsos, o
paraíso tornou-se um estado mental com o nome de felicidade) e muitas pessoas
dizem que ela não existe. Que a buscam onde ela não está (tudo bem até aqui) e
que a Psicologia diz que ela não passa de momentos prazerosos e que isso é
errado. Que não devemos sofrer pelas coisas que nos afligem, que devemos deixar
o passado para trás e não nos lamuriarmos. Amiguinho, cada um sabe o que lhe
faz feliz. São momentos de prazer e alegria, pequenos ou grandes, que definem a
felicidade. O que te faz se sentir bem. Você não é feliz o tempo todo às vezes,
mas simplesmente porque muitos desses momentos não depende só de você e de suas
expectativas, mas de outros fatores externos também. É harmonia consigo mesmo.
E os momentos tristes e decepcionantes existem, só devemos saber o que fazer
com eles: aprender, usar de exemplo para quebrar o ciclo de tristeza, direcionar
nossas raivas de maneira correta. Aprenda com o Rafiki também; se o Simba
aprendeu, porque nós não? O passado deve ficar para trás, mas o que vamos fazer
com ele? Deixar que continue destruindo nossos sonhos e direitos? Não, vamos lá
e jogamos ele no fogo HUAHUAHUAHUAHUHA! Brincadeira (ou nem tanto), mas
precisamos resolver sim as pendências do passado e não simplesmente ignorá-lo,
okay? Isso pode deixar doente.
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"Oh sim, o passado pode machucar. Mas do modo que vejo, você pode correr dele... Ou aprender com ele." |
No conselho 4, “Se a vida não é
alegria, faça da alegria a sua vida”, ele diz que o primeiro passo do dia deve
ser despertar alegre. Para mim isso vai depender de um simples fato: estou
acordando antes das 7 da manhã? Se sim, não acordo alegre não huahuahuah! Quem
acorda serelepe as 6 da manhã para mim é um monstro! Tô brincando tá, mas eu
simplesmente não gosto de acordar as 6 da manhã, sou um bicho noturno (ou pelo
menos queria ser) então durmo tarde... Se dormir tarde e acordar cedo, fico de
mau-humor. Vocês também?
Gostei do conselho 8 – A alegria
do trabalho, onde ele cita autores que afirmam que “trabalhe com o que gosta e
não terá que trabalhar nenhum dia de sua vida”, pois assim o trabalho se orna
algo que você ama fazer e que te dá prazer. Se te dá prazer, é bom. É o que
repito para os adolescentes: o que você se vê fazendo daqui alguns anos e que você
sabe que será feliz? Afinal, passamos grande parte do nosso dia no nosso
trabalho, precisamos nos sentir bem com o que fazemos, senão passaremos o dia
entristecidos e adoeceremos.
O conselho 18: Sorria, sorria,
sorria... Me fez lembrar de uma situação que pensei esses dias enquanto trabalhava.
Neste conselho, ele diz várias qualidades do sorriso, que até concordo. O
sorriso abre portas. Pode ser desdentado, pode ser com dentes branquinhos... O
sorriso faz as pessoas se aproximarem de você, é seu calor. No meu trabalho
preciso realizar visitas domiciliares. Aí estava andando em um bairro aqui da
cidade onde uma pessoa estava caminhando na calçada, de cara fechada e sem
sorriso algum, nada. Meu primeiro pensamento foi: “Nossa, que medo. A pessoa
não sorri.” Aí fiquei pensando nisso, sabe? Eu sorrio fácil, mesmo se meu humor
não está muito bom... Porque uma vez li um frase pequenininha quando era
adolescente: “Sorria, pois você nunca sabe quem irá se apaixonar por seu
sorriso.” E é verdade, o sorriso abre portas! Claro que naquela época eu
pensava em coisa de paixonite e talz, mas hoje em dia eu penso diferente. Às
vezes tudo o que uma pessoa precisa é que alguém lhe sorria... Um dia, você
mesmo pode ser salvo por um pequeno sorriso.
Então, este livro é um pequeno
conselheiro sobre como ter uma vida boa. São vários conselhos, alguns você pode
usar, outros pode acabar não fazendo tão bom uso... Mas é uma boa leitura, sei
que você poderá encontrar algo para pensar depois de ler os conselhos do Lauro
Trevisan!
A diagramação é bonita, com
imagens a cada começo de conselho que dão os ares da alegria que ele coloca na
capa. A simplicidade foi a alma do negócio, aqui. Não percebi erros de
português, as folhas são brancas.
Se quer um livro de conselhos
para encarar a vida diferente, este é seu livro!
~Livro cedido em parceria com a Editora Butterfly~
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